Mergulhando no oceano do teatro

O primeiro dia de ensaio da nova peça eu estava ansioso, não sabia o qual seria meu papel, nem meu par em cena, mas eu tinha minhas preferencias, sentamos todos, para aguardar a chegada do diretor, o silêncio reinava no espaço, o que era algo raro, afinal todos gostavam muito de falar, ele entrou, sentou em sua cadeira e quando ia começar a falar, chegou uma nova aluna, atrasada, e despertou os olhares de todos.

De onde estávamos não dava para ver o rosto daquela moça, mas quando ela começou se aproximar do palco onde estávamos, foi como se os holofotes a seguissem, ela brilhava, tinha cabelos longos pretos, um nariz pequeno, um sorriso encantador, e a cor dos seus olhos mudavam de acordo com a luz. Observava-a e aquele trajeto que para mim durava uns 30 segundos, ela parecia fazê-lo desfilando, era como se tivesse ali há muito tempo.

Ela chegou sorriu novamente, e o diretor apresentou-a, dizendo: “Essa é a Júlia, ela tem 20 anos, e vêm de outra companhia de teatro, uma excelente atriz, tive a oportunidade de vê-la atuando, e esse brilho todo se repete no palco”, ela ficou vermelha, com um tom de voz baixo, agradeceu, sorriu e disse oi a todos que ali estavam, sentou-se bem na minha frente.

O diretor começou a falar sobre nova peça, e para minha surpresa era Shakespeare, um texto difícil, porém delicioso, Romeu e Julieta, o grande clássico da dramaturgia, romance mais trágico de todos os tempos, e que ainda inspira muitos casais. Como um bom ator eu amava Shakespeare e conhecia todo a sua obra, estava ansioso pelo meu papel, almejava fazer Romeu, mas era apaixonado por todos os outros.

Fomos informados que a escolha dos personagens seria através de uma audição, e que todos poderiam se inscrever para o papel que desejassem, e depois seriam remanejados de acordo com a sua desenvoltura, logo levantei a mão e me inscrevi para o papel do apaixonado e corajoso Romeu, mais 7 atores optaram pelo mesmo que eu, e 9 atrizes quiseram fazer a Julieta, teríamos 30 minutos para decorar um trecho da peça e as audições seriam iniciadas.

Sentei-me a beira da ribalta, peguei meu texto e abri-o meus olhos foram levados direto para o trecho em que o personagem dizia “O paraíso está aqui onde vive Julieta; e cada gato, cachorro, camundongo, cada coisa, por mais insignificante que seja, vive aqui, no paraíso, e pode olhar para ela; Só Romeu não pode”, fui tomado pela emoção da cena e passei a decorar o trecho e aquele amor foi tomando meu peito, como se Julieta estivesse ali e eu realmente fosse o Montéquio.

O amor desse casal era proibido, pois suas famílias tinham desavenças de muitos anos, e por isso os dois não podiam entregar-se a esse amor, no entanto o amor não escolhe sobrenome, e eu comecei a pensar nisso, nessa linda e triste história que mesmo de forma diferente ainda se repete nos dias de hoje. Fui interrompido pelo diretor que informou que o tempo havia acabado que as audições iriam começar.

Sentei-me na plateia, queimando, louco para que o momento de externar essa emoção chega-se logo, fiquei ali concentrado, repassando o texto em minha mente, primeiro foram as meninas, eu mantive minha cabeça baixa, até que uma delas entrou no palco, na primeira palavra que disse meus olhos foram guiados direto a ela, era a aluna nova, Julia, estava no centro do palco, ela brilhava como nunca, tive a certeza de que quem estava ali era Julieta.

O trecho que ela decorou, assim como meu, era bem curto, mas carregado de emoção, “Romeu, Romeu! Onde estás, meu Romeu? Renega o teu pai e abdica o teu nome; E, se não tiveres coragem, jura que me amas; E eu deixarei de ser Capuleto”, quando ela concluiu o texto eu estava arrepiado, olhei para o lado, uma lágrima havia escorrido dos olhos do meu diretor, e todos estavam em pé aplaudindo-a.

Naquele momento fui levado ao que dizia Stanislavski, sobre exteriorizar o personagem, de tal forma, que não se lembra nem ao menos o que havia feito, mas saísse do palco com a sensação de que fez algo que valeu a pena, tenho certeza que ela sentiu-se assim naquele momento, e fazia muito tempo que eu não vivia isso, já havia passado por essa sensação poucas vezes, mas desejava senti-la todas as vezes que subia ao palco, e decidi que iria fazer isso com o meu Romeu.

As apresentações dos meninos começaram, a cada um que ia, eu fica ainda mais tenso, e com aquela sensação de que teria que botar isso para fora, restava apenas eu e mais um rapaz, ele foi chamado, então me coloquei em pé, fui para a coxia, e comecei a me concentrar e a deixar o personagem tomar conta de mim. Quando ele terminou, eu já estava com a adrenalina lá no teto, louco para que minha vez chegasse, subi no palco, olhei para o publico e comecei.

Quando terminei, e voltei a mim, ouvi os aplausos da plateia, mas sinceramente, não conseguia me lembrar do que eu havia feito, dos meus movimentos e nem da forma como falei, mas meu coração estava disparado, e a sensação de adrenalina ainda estava em mim, conseguia sentir durante a minha atuação, claramente o amor por Julieta, a tristeza por não poder tê-la, e principalmente e coragem de fazer qualquer coisa para estar ao lado dela.

Voltei para a plateia, outros atores fizeram seus papéis, e eu ainda estava em êxtase  com o que acabara de acontecer, enfim as audições acabaram, e o diretor começou seu discurso para anunciar quem teria levado cada personagem, eu estava quase louco de ansiedade, ele falou todos, e deixou Romeu e Julieta para o final, eu e todos os que haviam feito o teste estávamos muito tenso, então ele declarou “ primeiro as damas, e o papel de Julieta, foi difícil escolher, portanto, vou nomear 2 que vão ter revezar no papel, a primeira é a Julia, que chegou hoje, mas já mostrou a que veio, e a segunda é a Alessandra”, fiquei muito feliz e ainda mais ansioso para saber se eu seria o Romeu, a Ale era uma menina linda, baixinha, de cabelos longos e uma das melhores atrizes que conhecia, mas estava com louco para contracenar com Julia.

Depois de muita tensão, o diretor começou a anunciar o vencedor do papel de Romeu, ele começou assim “o teatro é uma arte que precisa ser vivida, a técnica é uma importante, mas se não tiver emoção, paixão e tesão, ela vai fazer de você um ator mediano, um bom ator, tem no palco o seu maior prazer, sua zona de conforto, porém de desafios, e por isso que eu escolhi você …”, minhas mãos suavam e parecia, e voz dele foi se afastando de mim, então ele finalmente falou “Vitor o papel é seu”, eu era Vitor, dei um grito e abracei minha amiga Bruna que se encontrava sentada ao meu lado, não consegui me segurar, estava muito feliz.

O diretor então anunciou que teríamos apenas, algumas horas para decorar o texto, e no dia seguinte já começaria os ensaios, então ele se retirou, eu não podia esperar para começar, estava louco para ir para casa, fechar a porta do meu quarto, e me deliciar naquela obra maravilhosa. Todos vieram me dar os parabéns, pela atuação e pelo papel, inclusive Julia, ela me abraçou, e declarou “vamos atuar juntos em” sorriu e disse em tom de brincadeira “vai ter que me aturar”.

Ela era cheirosa, e estava muito feliz por ter que aturar aquele bela mulher e acima de tudo uma excelente atriz, esse papel me daria à oportunidade de alavancar minha carreira de ator e talvez conhecer a mulher da minha vida, ou pelo menos uma grande amiga. Corri para casa, entrei em meu quarto e mergulhei no oceano chamado teatro, e fui levado longe pela enorme onde de Willian Shakespeare, que me faz parar na ilha Romeu e Julieta, da qual nunca mais desejo sair.

Zumbificando

O fenômeno que se espalhou como vírus em diversas plataformas de entretenimento agradando os fãs do mundo todo

Errantes, zumbis, walkers, mortos vivos, esses são alguns dos nomes que conhecemos os seres que após serem dados como mortos têm um objetivo em comum: alimentar-se de carne humana. Presentes em grande parte da indústria do entretenimento, seja em filmes, séries de TV, jogos, ou nas HQ’s.

No cinema, o primeiro filme em que zumbis se levantam dos túmulos e atacam as pessoas, sendo uma grande referência até hoje, é “A noite dos mortos-vivos”, 1968 de George A. Romero. Anteriormente, eram retratados como parte da cultura vodu como no filme “Zumbi Branco”, de 1932 que levou algumas das crenças do Haiti para os EUA, e narra a história do feiticeiro Legendre que transformava as pessoas em zumbis com a ajuda de uma poção.

A partir do filme de Romero foram apresentadas as características que conhecemos do “zumbi moderno” e como os outros filmes dele, várias críticas sociais, como na sequência “Despertar dos Mortos” (1978), em que os membros de uma sociedade capitalista são zumbis que vagam pelos corredores de um shopping, com seus olhos fixos nas vitrines.

Sobre as características dos errantes: alguns são mais fortes e velozes, como apresentados nos recentes Zumbilândia (2009) e Guerra Mundial Z (2013), que apenas um zumbi pode matar vários humanos, ou são mais lentos e fracos como na sátira inglesa “Todo mundo quase morto” (2004) e nos filmes de George.

Na TV, o tema também faz sucesso, as séries mais conhecidas são The Walking Dead, Fear The Walking Dead, ZNation, IZombie e In the Flesh.

Sendo a maior do gênero, The Walking Dead (2010) transmitido pela AMC, teve sua origem nos quadrinhos homônimos criado por Robert Kirkman, e contam a trajetória de um grupo de sobreviventes ao apocalipse zumbi, liderados por Rick Grimes, que antes do caos, era policial. Nesse cenário, os walkers nem sempre são a maior ameaça, o grupo frequentemente encontra outras pessoas que, para sobreviver, sacrificam até vidas inocentes, surgindo muitos conflitos na narrativa.

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Personagens dos quadrinhos de The Walking Dead

Devido ao grande sucesso de TWD, estreou em 2015 um spin-off intitulado Fear The Walking Dead, que acompanha uma família durante o início do apocalipse zumbi e atualmente está na terceira temporada.

No mundo dos games, os títulos mais conhecidos são os da franquia Resident Evil que deu origem aos filmes homônimos. Trata-se de um survival de terror, o jogador deve encontrar a cura em meio a zumbis e outras criaturas.

Dentre outros títulos conhecidos, temos Plant vs. Zombies, um game lançado inicialmente para mobile e você precisa evitar que os zumbis cheguem a sua casa, usando plantas com poderes. Além do aterrorizante Left 4 Dead, e o Dead Island que permite ao jogador matanças de zumbis numa ilha. Os jogos da franquia TWD, lançados pela Telltale com muita ação, você tem que matar os errantes e alguns dos jogos permitem a interação, fazendo escolhas que alteram a história.

Os mortos-vivos vão nos assombrar por um bom tempo, nessa indústria não faltam histórias sangrentas e público sedento por essa temática apocalíptica.

E você, estaria preparado para sobreviver a um apocalipse zumbi?

 

Por Michelly Nogueira e Nathalie Alves 

 

Ei? Nem tudo é só para te divertir

Era tarde da noite, eu estava em meu escritório, lá ao longe eu ouvia o som de um violão, não conseguia identificar a música que estava sendo entoada, mas ouvia a voz e riso das pessoas e tinha a impressão que aquele som, que aquela melodia, faziam com que seus corpos dançassem e suas almas sorrissem.

Olhei para o meu computador e para o trabalho que tinha que entregar na segunda-feira para o cliente, era uma campanha publicitária de um “bar cultural”, chamado The Cult, tive a impressão que aquelas pessoas poderiam me ajudar, ouvi-los gerou em mim uma sensação diferente, de alguma forma aquilo me inspirava, mas eu precisava vê-los, fazer uma pesquisa de campo.

Fiquei ainda por alguns minutos ouvindo os acordes do violão, terminei meu café que já estava frio, fui até meu quarto tomei um banho, coloquei um vestido. Era uma noite quente e a lua estava alta no céu, e já estava andando quando vi um casal que discutia a minha frente, passei ao lado deles e não pude deixar de ouvir a conversa. Eles discutiam porque um homem a havia dado “coração” na foto do Facebook dela, ele teria ficado com ciúmes, notei que tinha parado e olhava fixamente para o casal, eles perceberam, disfarcei e continuei andando.

Quando cheguei a origem daquele som que ouvira de meu escritório ainda pensava na discussão que acabara de presenciar, e como uma simples interação via rede social poderia causar tantos problemas, como as pessoas estavam escravas da internet, e do conteúdo que ela produzia, me lembrei de um pensador da sociedade contemporânea que gosto muito, Zygmunt Bauman e sua teoria da liquidez, a chamada “Modernidade Liquida”.

Meus pensamentos foram interrompidos por uma moça que veio até mim, nesse momento já estava sentada no bar de onde vinha aquele som do qual sai à procura. A moça me perguntou se eu iria pedir algo, disse que sim, pedi um suco de morango, e passei a observar as pessoas que ali estavam.

A música que tocava naquele bar levou-me de volta a meus pensamentos, “Meu caro amigo” de Chico Buarque, uma musica que retrata uma fase de nossa história, uma página infeliz desse livro. Pensei em como essa Modernidade Liquida descrita por Bauaman é real, como as coisas se perdem rápido, o valor das pessoas não se mede mais pelo que elas são, mas pelo que elas podem oferecer.

Diante disso comecei a pensar no conceito de minha campanha, como essa sociedade tem mudado a cultura, e transformado ela em mero entretenimento, aliás, tudo tem se tornado entretenimento, as pessoas não estão preocupadas com o que aquilo vai acrescentar, ou vai edificar a elas, mas o quanto aquilo é legal, divertido. Aquela música que estava soando, por exemplo, as pessoas que dançavam, ignoravam a sua história, o movimento cultural que ela representava, ou momento político que ela foi composta, apenas se divertiam com aquele som agradável.

Aquilo me deixou inquieta, eu precisava mostrar para as pessoas que a vida não é só isso, que nem tudo é show ou diversão. Paguei minha conta sem nem ter tomado o suco, corri para casa, sentei em frente ao meu computador, e escrevi essa crônica, e ainda escreverei muitas outras, sim tenho o sonho utópico de mudar a sociedade com as minhas palavras, com a minha arte.

 

Top – Piores Filmes Baseados em Games

Se na semana passada exploramos os melhores filmes baseados em videogames, hoje preparamos uma lista com algumas das piores produções baseadas em jogos de videogame. Se por acaso você gosta de algum filme, nos desculpe!

· SUPER MARIO BROS

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Sabe aqueles filmes que te fazem ficar com vergonha alheia? Pois é. “Super Mario Bros” foi lançado em 1993, e de lá pra cá vem causando impacto negativo em todos que assistem.  A produção é tosca, o enredo é bizarro e os figurinos são esquisitos, mesmo para a época.

· TEKKEN

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Lançado em 2009, o filme é deprimente. Os atores parecem não terem sido motivados para interpretar os lutadores. A origem dos personagens é alterada, e mesmo que em alguns casos o figurino seja fiel ao game, é difícil gostar do filme, mesmo que você nunca tenha jogado nenhum Tekken. Incrível mesmo é como em 2014 o longa ganhou uma sequência.

· DRAGON BALL EVOLUTION

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Parece que 2009 foi um ano destinado à lastimáveis adaptações cinematográficas. O anime mais famoso de todos os tempos, Dragon Ball, foi retratado num filme bobo, com figurinos toscos e personagens infantis. Destaque para o vilão Piccolo, que mais parece uma versão verde do protagonista de Megamente, animação da Disney.

· STREET FIGHTER

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1994 foi um ano triste para quem gostava da série de jogos de luta Street Fighter. O filme lançado naquele ano sempre é citado como um dos piores filmes de todos os tempos. Nem o Guile de Jean-Claude Van Damme foi capaz de salvar a coisa toda.

· THE KING OF FIGHTERS

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Ao que tudo indica, é muito difícil produzir um filme baseado em um jogo de luta. Em 2010, mais um fracasso veio à tona, dessa vez, manchando o sucesso da franquia de games da SNK. Mesmo com orçamento de doze milhões de dólares, a produção é fraca e malfeito, e muitas pessoas nem sabem que esta película existe.

· DOUBLE DRAGON

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O filme de Double Dragon confirma a extrema dificuldade de trazer conteúdo bom quando o assunto é filmes de games de luta. Lançado em 1994, o filme tinha atores bons, mas a trama não se parecia em quase nada com o que era visto no jogo. Acabou virando motivo de piada.

· DOOM: A PORTA DO INFERNO

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Em 2005, mesmo o poderoso (e na época, nem não tão malhado) Dwayne “The Rock” Johnson não conseguiu fazer o filme de um dos maiores games de tiro brilhar como deveria. O longa é bem feito, e tem boa atmosfera para um filme de ficcção científica/ação/suspense, porém fica longe do que é mostrado nos videogames. Mesmo que não seja uma boa adaptação, há uma cena muito boa, em primeira pessoa, que merece ser aplaudida de pé pela semelhança com o visual de um FPS Shooter.

E aí, gostou de nossa lista? Faltou algum filme?

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Top – Melhores Filmes Baseados em Games

Muita gente joga videogame, não é mesmo? Como o público gamer representa uma grande proporção da população, é natural que alguns títulos passem por convergências de plataformas, chegando até o cinema. Para te ajudar a escolher os melhores filmes, reparamos uma lista com algumas das melhores produções baseadas em jogos de videogame:

· Hitman – Agente 47

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O longa metragem datado de 2007 possui cenas de ação bem interessantes, mas o brilho da produção fica com o protagonista, interpretado por Timothy Olyphant

· Tomb Raider

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Lançada em 2001, a adaptação que trazia Angelina Jolie foi bem recebida pelo público. Apesar de o enredo não agradar muito, sua performance como Lara Croft merece elogios.

· Mortal Kombat

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O filme é de 1995, mas até hoje figura dentre os melhores filmes baseados em games. Destacam-se principalmente as lutas e os figurinos.

· Resident Evil – Hóspede Maldito

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De todos os cinco filmes já lançados para a série Resident Evil, de Paul W.S. Anderson, o único que se salva é o primeiro. Mesmo com uma história alheia ao videogame, o longa de 2002 consegue manter o clima de tensão no ar.

· Need For Speed

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Divertido e bem humorado, mas também cheio de ação e corridas em alta velocidade. O filme de 2014 estrelado por Aaron Paul retrata muito bem o universo dos games “Need For Speed”.

· Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo

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O filme é de 2010, e retrata com louvor a trilogia da Ubisoft para o Playstation 2. Jake Gyllenhaal está muito fiel ao personagem dos games, o que facilita o funcionamento do resto dos elementos em tela.

· Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos

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Lançado neste ano, o filme retrata o encontro entre humanos e orcs, baseado no universo de World Of Warcraft. A produção é um deleite de efeitos visuais, e o resultado final é fiel e bem bacana.

· Angry Birds

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Também de 2016, é a primeira adaptação de um jogo mobile para as telonas. Os games disponibilizados pela Rovio são sucesso desde 2009, e um filme com os passarinhos não poderia ser diferente.

· Terror em Silent Hill

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O filme já está comemorando seus 10 anos, e dificilmente será tirado de seu posto de melhor adaptação de um game eletrônico. O terror psicológico, a tensão, os sustos e toda a adrenalina presentes no videogame é também vista no filme. A receita não erra: quem curte o jogo vai gostar também do longa.

 

MENÇÕES HONROSAS

· Detona Ralph

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Lançado em 2012, a animação conta a história de um vilão de videogame que busca reconhecimento, e acaba conhecendo personagens de outros fliperamas. A produção é cheia de referências e easter eggs gamers.

· Pixels

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A comédia liderada por Adam Sandler é de 2015, e tem em sua fórmula inúmeras referências, citações e aparições de games dos anos 1980.

BÔNUS

· Assassins Creed

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O trailer do filme é muito bom. Michael Fassbender, que já cativou o público nerd como Magneto, nas produções de X-men, promete uma boa atuação. Nossas expectativas são altas, e esperamos que “Assassins Creed” entre na lista dos melhores (e não dos piores) filmes baseados em jogos.

 

O que você achou desta lista? Nas próximas semanas postaremos uma semelhante, só que desta vez, com algumas das piores adaptações já feitas para o cinema. Você não pode perder!

Evolução – Jogos em Português Brasileiro

Quem já jogou num console mais antigo, como o Super Nintendo, PlayStation 1 ou Playstation 2 já sofreu jogando algum game sem entender nada da história. Isso acontecia porque a maioria do jogos vinham em japonês, ou, na melhor das hipóteses, em inglês.  Jogos legendados em português são recentes, e dublados então são mais recentes ainda.  O que aconteceu na indústria dos videogames para que isso acontecesse?

Essa falta de atenção com o consumidor da América do Sul se deve ao fato de que as vendas de consoles e jogos eram basicamente compostas por Japão e Estados Unidos. Assim, produtoras e desenvolvedoras focavam nos números, visando lucros, e os games eram disponibilizados em linguagens específicas.

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Quem não entendia inglês sofria para ler os diálogos dos RPGs. Na foto, Final Fantasy IX.

Com o passar dos anos, outras culturas foram ganhando força nos gráficos de vendas dos videogames.  Os brasileiros, por exemplo, se tornaram assíduos players,  jogando e participando cada vez mais de eventos da categoria.

Na década de 90, você até podia encontrar algum game legendado em português, mas quase sempre eram produções modificadas por fãs

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No Playstation 1, você até encontrava títulos em português, mas quase sempre eram de futebol. Na foto, Winning Eleven 2002.
Os jogos de futebol continuaram inovando na área, e se destacaram com as dublagens na narração. A partir disso, as desenvolvedoras começaram a se preocupar mais com o público verde e amarelo.

Em 2011, a divisão de games da Warner, a desenvolvedora WB Games chocou o mercado ao lançar dois games de peso totalmente localizados em português brasileiro. Os games Mortal Kombat e Batman: Arkham City tinham 100% dos textos na nossa língua, e foram exemplo para novos títulos.

Depois disso, outras produções ficaram famosas por sua dublagem. As séries Call Of Duty, Battlefield, Gears Of War, Far Cry e os games Max Payne 3, The Last Of Us e Grid 2 são bons exemplos de games localizados em português com excelência.  Destaque para Injustice – Gods Among Us, que brilhou com o Superman interpretado por Guilherme Briggs.

Curiosidade! Muitas pessoas (inclusive este que vos escreve) são gratas aos games em inglês. Os jogos  – principalmente os legendados – na língua inglesa se tornam um aprendizado prático e eficaz do idioma, às vezes até melhor do que aulas particulares.

Mesmo que ainda hajam empresas como a Nintendo, que nunca trouxe um jogo em portugês, não há dúvidas de que o consumidor brasileiro alcançou status de importância junto às desenvolvedoras. Elas se preocupam cada vez mais em trazer conteúdos traduzidos para nós, e ao longo dos próximos anos, veremos trabalhos cada vez melhores, com dublagens cada vez mais parecidas com a língua popular.

BÔNUS – Famosos sempre são convidados para dublar algum game. O exemplo mais recente é o youtuber Zangado, que atuou bem em Gears Of War 4. Mas, como lembra Vinicius Mariano, do portal Fini Geeks, para ser dublador “não basta ter talento com a voz. Como cantores, Pitty (dublagem em Mortal Kombat X) e Roger Moreira (dublagem em Battlefiled Hardline), que figuram em quase todas as listas de piores dublagens nacionais, tem uma expertise muito diferente”.  O historiador ainda destaca André Ramiro como uma exceção à regra, já que é um excelente ator e fez uma ótima dublagem em Battlefield 4.

REFERÊNCIAS: https://finisgeekis.com/2016/09/27/tudo-o-que-voce-ja-quis-saber-sobre-dublagem-de-games-mas-nunca-perguntou/

Porque séries de TV fazem tanto sucesso?

Desde a década de 60, series televisivas fazem muito sucesso. Isso pode ser comprovado com exemplos como a serie do Batman,  o seriado “Chips”, a produção de “Super Máquina”, e tantas outras series ao longo dos anos. Ultimamente, os conteúdos da TV tem recebido crítica e importância igual (se não superior) aos filmes de Hollywood. Mas, qual é o diferencial deste tipo de produto? Porque tamanho sucesso?

Um dos principais responsáveis é o fato de que, por terem duração muito maior que um filme,  as series tem tempo para fazer algo que é do feitio dos livros: explorar as personagens e seus universos de maneira tão detalhada que o telespectador cria vínculos pessoais de simpatia, amor ou ódio com cada personagem.

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Um belo exemplo de criar vínculos com uma série é o relacionamento do público com Walter White (ou seria Heisenberg?) de Breaking Bad

Um belo exemplo de criar vínculos com a série é Walter White (ou seria o Heinsenberg?) de Breaking Bad

Um belo exemplo de criar vínculos com a série é Walter White (ou seria o Heinsenberg?) de Breaking Bad

Mas não só as personagens são bem elaboradas, como todo o cenário. Tudo é trabalhado para que se pareça ao maximo com uma realidade existente, e historias secundarias ganham força, para mostrar que aquele mundo possui vida. Diferentemente do cinema, as produções na TV tem mais liberdade na criação de conteúdo, e podem ir mais à fundo na temática escolhida.

Por consequência do enredo, que gera empatia com diferentes públicos, há interação social entre as pessoas. Grupos com diferentes visões conversam sobre os inúmeros desdobramentos de cada acontecimento, seja na internet ou pessoalmente.

— Realmente haverá um dragão de gelo na próxima temporada de Game Of Thrones?

Além de gerarem interações sociais, os seriados são verdadeiros eventos sociais. É muito comum encontrar famílias, casais ou amigos que se reúnem para ver as series, como fosse um passeio ou uma sessão de cinema.

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Família se reúne para assistir conteúdo via streaming na Netflix

É claro que, se o público se identifica tanto com os conteúdos, eles trazem rentabilidade para as desenvolvedoras. Isso torna os seriados sustentáveis, ou seja, permite que eles sobrevivam sozinhos, perdurando por muitas temporadas como Os Simpsons (30) ou como Supernatural (14). Além disso, a lucratividade instiga a criação de novas séries. Basicamente o sucesso na indústria dos “filmes por episódio” é garantida, assim como uma receita de bolo de família.

BÔNUS

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Além dos lucros com os tv shows e seus produtos licenciados, o mercado de junk food também se beneficia com a audiência. Afinal de contas, quem nunca fez uma “sessão gordice” para assistir à uma série?

Hip Hop e sua constante luta pela igualdade

Como forma de reação aos conflitos sociais e a violência sofrida pela sociedade de baixa classe social surgiu em meados da década de 70 um movimento cultural de reivindicação de espaço e voz das periferias nos Estados Unidos o Hip Hop.

O termo foi criado pelo Adrka Bambaataa que se inspirou em dois movimentos: o de saltar (Hop) e o movimento dos quadris o (hip) sendo a cultura dos guetos americanos e a forma da dança popular da época.

Com o objetivo de disseminar paz o Hip Hop luta para substituir as brigas entre gangues para levar igualdade de direitos para seu povo, essa cultura significa movimento, arte, expressão, diversão e união.

O Hip Hop é um estilo de dança dinâmico que veio das festas realizadas pelos jovens da periferia e alguns elementos artísticos que caracterizam são:

 

  • O Break /Breaking que representa o corpo na dança; executados pelos B. Boys ou B. Girls

 

 

  • O Locking, Baseia-se em movimentos rápidos e distintos de braço e mão combinado com movimentos mais relaxados de quadris e pernas, executados por lockers;

 

  • O Popping: É um estilo que tenta dar a impressão de um corpo “sem ossos” ,utiliza ritmos e movimentos circulares em várias partes de corpo, tais como os quadris, os joelhos e a cabeça, assim como separar (deslocar) o tronco do quadril executado por poppers.

 

 

  • O Graffiti, a expressão da arte, o meio de comunicação;
    grafite
    Foto retirada do site : nephwe.com.br/tag/graffiti/

     

  • MC é o porta-voz, o mestre de cerimônia. O trabalho do MC é “lançar mensagens” que tragam conscientização e orientação à comunidade.
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    Foto retirada do : tudonosso.blogspot.com.br para ilustração

     

  • DJ : Responsável pela música que serve de base para o MC cantar.
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    Foto retirada do site: http://www.djmastercourse.com, para ilustração

     

O Break Beat é a batida de fundo repetitiva muito utilizada pelos MCs nos shows, os DJs tocam e os dançarinos desenvolvem a dança na batida da música.

Quer conhecer mais sobre essa  dança cultural? No centro de Mogi das Cruzes tem uma casa do Hip Hop , o espaço é totalmente acessível e conta com um salão grande e espelhado para a prática de dança, e também pode ser utilizado para encontros, reuniões, palestras e debates. O funcionamento da casa : Terças a Sábados das 12h às 21h.

 

 

 

 

Wolverine nas telonas – A evolução de Hugh Jackman

O personagem mais querido dos X-men é interpretado há 17 anos pelo mesmo homem: Hugh Jackman. Ao longo dos 09 filmes na pele do personagem, o ator australiano mudou muito. Hoje, com quase 50 anos, ele se despede do mutante com o anúncio de “Logan”, sua última interpretação para Wolverine nas telonas. Sabemos que ele deixará saudades, e por isso vamos conferir alguns dos principais looks do Wolverine nas telonas.

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Em sua primeira aparição, em  “X-men – O Filme”, de 2000, Hugh Jackman interpretou um Wolverine jovem, sem tantos pelos pelo corpo, e não tão violento quanto o público desejava.

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Em “X-men Origins: Wolverine”, de 2009, ao passo que história de Logan é revelada,  vemos um personagem mais forte fisicamente, porém sofrido e melancólico.

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Em 2013, interpretando o mutante no filme “Wolverine – Imortal”, Hugh se mostrou mais velho, mais forte e mais violento e animalesco do que nunca. Essa mesma pose se manteve no filme “X-men – Dias de Um Futuro Esquecido”, de 2014.

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O último filme, intitulado somente “Logan”, seguirá o estilo das HQ’s “Old Man Logan”. No trailer, Jackman representa um Wolverine bem mais velho, cansado e descrente.

Dá pra perceber que Hugh Jackman envelheceu junto com o Wolverine, e que foi se incorporando cada vez mais ao papel. Sua atuação ficou cada vez mais compatível com o mutante das histórias em quadrinhos, mas muitos fatores fizeram ele se aposentar, inclusive sua esposa, Debora-Lee Furness, que já declarou publicamente não aprovar as filmagens com garras de adamantium. Além disso, lentamente todo o elenco do X-men vem sendo substituído por uma nova geração de atores, liderados por James Mcavoy (Professor X) e Michael Fassbender (Magneto).

E você, também vai sentir saudade do Hugh Jackman como Wolverine?

 

 

Conheça a história de Bumba meu boi

No século XVIII, surge à dança folclórica bumba meu boi como uma forma de crítica à situação social dos negros e índios. Típico na região do nordeste o folguedo brasileiro é uma mistura de culturas indígenas, portuguesas e negras encenando a luta do bem contra o mal.

A palavra bumba exprime o suposto som de uma pancada do chifre do boi, por isso, bumba-meu-boi significaria algo como “Chifra, meu boi”.

A LENDA

Conta à história de um casal de escravos, Pai Francisco e Mãe Catirina. Grávida, Catirina começa a ter desejos por língua de boi. Para atender suas vontades, seu marido tem de matar o boi mais bonito de seu senhor. Percebendo a morte do animal, o dono da fazenda convoca curandeiros e pajés para ressuscitá-lo. Quando o boi volta à vida, toda a comunidade celebra.

O festejo do Bumba-meu-boi surgiu nesse contexto de fazendas de criação de gado e reuniram influências africanas, como o boi geroa, trazidas pela população escrava e europeia, como a tourada espanhola, festas portuguesas e também fortes influência indígena.

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Pintura de Severino Borges, Bumba meu boi

Essa encenação misturam-se danças, músicas, teatro. O folguedo tem diversas denominações em todo o Brasil, no Maranhão, Rio Grande do Norte e Alagoas a dança é chamada de bumba meu boi, no Pará e Amazonas, boi-bumbá, em Pernambuco, boi-calemba.

Encenação do bumba-meu-boi conta com diversos personagens

O boi

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Foto retirada da internet/ Boi

 

Figura mitológica nas mais diversas culturas, o boi era visto por escravos negros e indígenas como companheiro de trabalho, símbolo de força e resistência. É por isso que toda a encenação gira em torno dele. A pessoa que veste a fantasia do animal é chamada de miolo e seus trajes variam bastante de uma festa para outra. Alguns abusam de paetês, miçangas e lantejoulas. Outros preferem bordados com menos brilho e mais cores.

 

 

 

Vaqueiro

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Foto retirada da internet/ Vaqueiros

 

 

Pode também ser chamado de rajado ou caboclo de fita. É o personagem que avisa ao dono da fazenda sobre a morte do boi. Seu figurino é muito vistoso, seu chapéu chama a atenção por ter como enfeite fitas e miçangas.

 

 

 

Dono da fazenda

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Imagem meramente ilustrativa, retirada da internet

 

 

Também chamado de amo ou patrão, é o senhor de engenho que, proprietário do boi morto, jura vingança contra o casal Catirina e Nego Chico e exige que o animal seja ressuscitado. Em geral, a pessoa que faz esse papel também é responsável pela organização do grupo folclórico.

 

 

 

 

 

Os músicos

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Brincantes de Boi sotaque costa-de-mão/ Foto: Douglas Júnior

 

O auto do bumba-meu-boi sempre é acompanhado por uma banda musical. Vários ritmos e instrumentos são utilizados: só no Maranhão há mais de cem grupos folclóricos.  Os instrumentos mais comuns, porém, são os de percussão: tambores, pandeirões, matracas (dois pedaços de madeira batidos um contra o outro), maracás (uma espécie de chocalho) e tambor-onça (tipo de cuíca rústica, de som gravíssimo).

 

Nego Chico e Catirina

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Catirina e Nego Chico, Foto retirada da internet

Depois do boi, são os personagens principais do auto. Representam um casal de escravos, ou de trabalhadores rurais (dependendo do tipo de enredo escolhido).

 

 

 

 

 

Índios, índias e caboclos

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Imagem retirada da internet, meramente ilustrativa

 

 

 

São os responsáveis por encontrar Pai Chico. Suas roupas e coreografias são muito bonitas, sendo consideradas muitas vezes as mais ricas do bumba-meu-boi.

 

 

 

Impressões de “Doutor Estranho”sem spoilers

Com a proposta de mostrar ao púbico um universo não explorado no cinema, a Marvel nos traz o Mago Supremo que teve sua primeira aparição nos quadrinhos em 1963, criado por Stan Lee e Steve Dikto

Após sofrer um acidente que o deixa impossibilitado de exercer sua profissão e realizar até mesmo tarefas fáceis como se barbear, Stephen Strange, um renomado e arrogante neurocirurgião, gasta sua fortuna em médicos e, sem saída, parte para o Nepal em busca de uma cura. Chegando lá, ele conhece a Anciã, e seu aprendiz, Mordo que guiam Estranho por uma jornada de autoconhecimento e aprendizagem de magias.

“Esqueça tudo que você acha que sabe”, frase dita à Estranho no filme e que também pode ser direcionada ao público, já que esse é um super-herói diferente dos outros. Ele não utiliza armaduras e nem muda de tamanho, o poder de Stephen está na magia, através de invocação de feitiços, projeção de energia, domínio de artes místicas e encantamentos.

Um dos melhores pontos do filme é o visual, as cenas de lutas no plano astral e na dimensão espelhada, são ótimas. Trazendo um ar psicodélico e efeitos de tirar o fôlego, pode-se dizer que foi feita uma interessante adaptação do visual das histórias em quadrinhos.

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Visual do universo de Estranho nas HQ’s 

É necessário ressaltar o forte e diversificado elenco com nomes de peso, a começar pelo protagonista, interpretado maravilhosamente por Benedict Cumberbatch (Sherlock e O Quinto Poder). Tilda Swinton,(Precisamos falar sobre Kevin) que vive A Anciã, a interpreta muito bem, com uma interessante caracterização andrógina silenciando aos que reclamaram do fato de uma mulher assumir o papel do clássico velho oriental. Mads Mikkelsen (Hannibal) dá vida ao vilão Kaecilius, Rachel McAdams (Spotlight) vive a médica Christine, Chiwetel Ejiofor  (12 anos de escravidão) interpreta Karl Mordo, aprendiz da Anciã, e Benedict Wong, como Wong, o guardião da biblioteca.

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“Doutor Estranho” mostra a transformação do médico arrogante em Mago Supremo

Dentro das fórmulas conhecidas dos filmes Marvel, dá pra rir bastante durante a projeção, que também contrasta com momentos mais sérios. A maior estreia da semana está agradando o público e traz reflexões sobre assuntos como vida e morte, redenção, e plano espiritual.

ATENÇÃO: Tem duas cenas pós-créditos, permaneça após o fim do filme  🙂

 

Ficha técnica

Estreia no Brasil: 02 de novembro de 2016

Direção: Scott Derrickson

Duração: 115 minutos

Classificação indicativa: 12 anos

Nacionalidade: EUA

Confira o trailer do filme: