Top – Piores Filmes Baseados em Games

Se na semana passada exploramos os melhores filmes baseados em videogames, hoje preparamos uma lista com algumas das piores produções baseadas em jogos de videogame. Se por acaso você gosta de algum filme, nos desculpe!

· SUPER MARIO BROS

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Sabe aqueles filmes que te fazem ficar com vergonha alheia? Pois é. “Super Mario Bros” foi lançado em 1993, e de lá pra cá vem causando impacto negativo em todos que assistem.  A produção é tosca, o enredo é bizarro e os figurinos são esquisitos, mesmo para a época.

· TEKKEN

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Lançado em 2009, o filme é deprimente. Os atores parecem não terem sido motivados para interpretar os lutadores. A origem dos personagens é alterada, e mesmo que em alguns casos o figurino seja fiel ao game, é difícil gostar do filme, mesmo que você nunca tenha jogado nenhum Tekken. Incrível mesmo é como em 2014 o longa ganhou uma sequência.

· DRAGON BALL EVOLUTION

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Parece que 2009 foi um ano destinado à lastimáveis adaptações cinematográficas. O anime mais famoso de todos os tempos, Dragon Ball, foi retratado num filme bobo, com figurinos toscos e personagens infantis. Destaque para o vilão Piccolo, que mais parece uma versão verde do protagonista de Megamente, animação da Disney.

· STREET FIGHTER

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1994 foi um ano triste para quem gostava da série de jogos de luta Street Fighter. O filme lançado naquele ano sempre é citado como um dos piores filmes de todos os tempos. Nem o Guile de Jean-Claude Van Damme foi capaz de salvar a coisa toda.

· THE KING OF FIGHTERS

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Ao que tudo indica, é muito difícil produzir um filme baseado em um jogo de luta. Em 2010, mais um fracasso veio à tona, dessa vez, manchando o sucesso da franquia de games da SNK. Mesmo com orçamento de doze milhões de dólares, a produção é fraca e malfeito, e muitas pessoas nem sabem que esta película existe.

· DOUBLE DRAGON

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O filme de Double Dragon confirma a extrema dificuldade de trazer conteúdo bom quando o assunto é filmes de games de luta. Lançado em 1994, o filme tinha atores bons, mas a trama não se parecia em quase nada com o que era visto no jogo. Acabou virando motivo de piada.

· DOOM: A PORTA DO INFERNO

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Em 2005, mesmo o poderoso (e na época, nem não tão malhado) Dwayne “The Rock” Johnson não conseguiu fazer o filme de um dos maiores games de tiro brilhar como deveria. O longa é bem feito, e tem boa atmosfera para um filme de ficcção científica/ação/suspense, porém fica longe do que é mostrado nos videogames. Mesmo que não seja uma boa adaptação, há uma cena muito boa, em primeira pessoa, que merece ser aplaudida de pé pela semelhança com o visual de um FPS Shooter.

E aí, gostou de nossa lista? Faltou algum filme?

Deixe seu comentário!

Top – Melhores Filmes Baseados em Games

Muita gente joga videogame, não é mesmo? Como o público gamer representa uma grande proporção da população, é natural que alguns títulos passem por convergências de plataformas, chegando até o cinema. Para te ajudar a escolher os melhores filmes, reparamos uma lista com algumas das melhores produções baseadas em jogos de videogame:

· Hitman – Agente 47

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O longa metragem datado de 2007 possui cenas de ação bem interessantes, mas o brilho da produção fica com o protagonista, interpretado por Timothy Olyphant

· Tomb Raider

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Lançada em 2001, a adaptação que trazia Angelina Jolie foi bem recebida pelo público. Apesar de o enredo não agradar muito, sua performance como Lara Croft merece elogios.

· Mortal Kombat

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O filme é de 1995, mas até hoje figura dentre os melhores filmes baseados em games. Destacam-se principalmente as lutas e os figurinos.

· Resident Evil – Hóspede Maldito

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De todos os cinco filmes já lançados para a série Resident Evil, de Paul W.S. Anderson, o único que se salva é o primeiro. Mesmo com uma história alheia ao videogame, o longa de 2002 consegue manter o clima de tensão no ar.

· Need For Speed

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Divertido e bem humorado, mas também cheio de ação e corridas em alta velocidade. O filme de 2014 estrelado por Aaron Paul retrata muito bem o universo dos games “Need For Speed”.

· Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo

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O filme é de 2010, e retrata com louvor a trilogia da Ubisoft para o Playstation 2. Jake Gyllenhaal está muito fiel ao personagem dos games, o que facilita o funcionamento do resto dos elementos em tela.

· Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos

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Lançado neste ano, o filme retrata o encontro entre humanos e orcs, baseado no universo de World Of Warcraft. A produção é um deleite de efeitos visuais, e o resultado final é fiel e bem bacana.

· Angry Birds

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Também de 2016, é a primeira adaptação de um jogo mobile para as telonas. Os games disponibilizados pela Rovio são sucesso desde 2009, e um filme com os passarinhos não poderia ser diferente.

· Terror em Silent Hill

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O filme já está comemorando seus 10 anos, e dificilmente será tirado de seu posto de melhor adaptação de um game eletrônico. O terror psicológico, a tensão, os sustos e toda a adrenalina presentes no videogame é também vista no filme. A receita não erra: quem curte o jogo vai gostar também do longa.

 

MENÇÕES HONROSAS

· Detona Ralph

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Lançado em 2012, a animação conta a história de um vilão de videogame que busca reconhecimento, e acaba conhecendo personagens de outros fliperamas. A produção é cheia de referências e easter eggs gamers.

· Pixels

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A comédia liderada por Adam Sandler é de 2015, e tem em sua fórmula inúmeras referências, citações e aparições de games dos anos 1980.

BÔNUS

· Assassins Creed

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O trailer do filme é muito bom. Michael Fassbender, que já cativou o público nerd como Magneto, nas produções de X-men, promete uma boa atuação. Nossas expectativas são altas, e esperamos que “Assassins Creed” entre na lista dos melhores (e não dos piores) filmes baseados em jogos.

 

O que você achou desta lista? Nas próximas semanas postaremos uma semelhante, só que desta vez, com algumas das piores adaptações já feitas para o cinema. Você não pode perder!

Evolução – Jogos em Português Brasileiro

Quem já jogou num console mais antigo, como o Super Nintendo, PlayStation 1 ou Playstation 2 já sofreu jogando algum game sem entender nada da história. Isso acontecia porque a maioria do jogos vinham em japonês, ou, na melhor das hipóteses, em inglês.  Jogos legendados em português são recentes, e dublados então são mais recentes ainda.  O que aconteceu na indústria dos videogames para que isso acontecesse?

Essa falta de atenção com o consumidor da América do Sul se deve ao fato de que as vendas de consoles e jogos eram basicamente compostas por Japão e Estados Unidos. Assim, produtoras e desenvolvedoras focavam nos números, visando lucros, e os games eram disponibilizados em linguagens específicas.

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Quem não entendia inglês sofria para ler os diálogos dos RPGs. Na foto, Final Fantasy IX.

Com o passar dos anos, outras culturas foram ganhando força nos gráficos de vendas dos videogames.  Os brasileiros, por exemplo, se tornaram assíduos players,  jogando e participando cada vez mais de eventos da categoria.

Na década de 90, você até podia encontrar algum game legendado em português, mas quase sempre eram produções modificadas por fãs

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No Playstation 1, você até encontrava títulos em português, mas quase sempre eram de futebol. Na foto, Winning Eleven 2002.
Os jogos de futebol continuaram inovando na área, e se destacaram com as dublagens na narração. A partir disso, as desenvolvedoras começaram a se preocupar mais com o público verde e amarelo.

Em 2011, a divisão de games da Warner, a desenvolvedora WB Games chocou o mercado ao lançar dois games de peso totalmente localizados em português brasileiro. Os games Mortal Kombat e Batman: Arkham City tinham 100% dos textos na nossa língua, e foram exemplo para novos títulos.

Depois disso, outras produções ficaram famosas por sua dublagem. As séries Call Of Duty, Battlefield, Gears Of War, Far Cry e os games Max Payne 3, The Last Of Us e Grid 2 são bons exemplos de games localizados em português com excelência.  Destaque para Injustice – Gods Among Us, que brilhou com o Superman interpretado por Guilherme Briggs.

Curiosidade! Muitas pessoas (inclusive este que vos escreve) são gratas aos games em inglês. Os jogos  – principalmente os legendados – na língua inglesa se tornam um aprendizado prático e eficaz do idioma, às vezes até melhor do que aulas particulares.

Mesmo que ainda hajam empresas como a Nintendo, que nunca trouxe um jogo em portugês, não há dúvidas de que o consumidor brasileiro alcançou status de importância junto às desenvolvedoras. Elas se preocupam cada vez mais em trazer conteúdos traduzidos para nós, e ao longo dos próximos anos, veremos trabalhos cada vez melhores, com dublagens cada vez mais parecidas com a língua popular.

BÔNUS – Famosos sempre são convidados para dublar algum game. O exemplo mais recente é o youtuber Zangado, que atuou bem em Gears Of War 4. Mas, como lembra Vinicius Mariano, do portal Fini Geeks, para ser dublador “não basta ter talento com a voz. Como cantores, Pitty (dublagem em Mortal Kombat X) e Roger Moreira (dublagem em Battlefiled Hardline), que figuram em quase todas as listas de piores dublagens nacionais, tem uma expertise muito diferente”.  O historiador ainda destaca André Ramiro como uma exceção à regra, já que é um excelente ator e fez uma ótima dublagem em Battlefield 4.

REFERÊNCIAS: https://finisgeekis.com/2016/09/27/tudo-o-que-voce-ja-quis-saber-sobre-dublagem-de-games-mas-nunca-perguntou/

Porque séries de TV fazem tanto sucesso?

Desde a década de 60, series televisivas fazem muito sucesso. Isso pode ser comprovado com exemplos como a serie do Batman,  o seriado “Chips”, a produção de “Super Máquina”, e tantas outras series ao longo dos anos. Ultimamente, os conteúdos da TV tem recebido crítica e importância igual (se não superior) aos filmes de Hollywood. Mas, qual é o diferencial deste tipo de produto? Porque tamanho sucesso?

Um dos principais responsáveis é o fato de que, por terem duração muito maior que um filme,  as series tem tempo para fazer algo que é do feitio dos livros: explorar as personagens e seus universos de maneira tão detalhada que o telespectador cria vínculos pessoais de simpatia, amor ou ódio com cada personagem.

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Um belo exemplo de criar vínculos com uma série é o relacionamento do público com Walter White (ou seria Heisenberg?) de Breaking Bad

Um belo exemplo de criar vínculos com a série é Walter White (ou seria o Heinsenberg?) de Breaking Bad

Um belo exemplo de criar vínculos com a série é Walter White (ou seria o Heinsenberg?) de Breaking Bad

Mas não só as personagens são bem elaboradas, como todo o cenário. Tudo é trabalhado para que se pareça ao maximo com uma realidade existente, e historias secundarias ganham força, para mostrar que aquele mundo possui vida. Diferentemente do cinema, as produções na TV tem mais liberdade na criação de conteúdo, e podem ir mais à fundo na temática escolhida.

Por consequência do enredo, que gera empatia com diferentes públicos, há interação social entre as pessoas. Grupos com diferentes visões conversam sobre os inúmeros desdobramentos de cada acontecimento, seja na internet ou pessoalmente.

— Realmente haverá um dragão de gelo na próxima temporada de Game Of Thrones?

Além de gerarem interações sociais, os seriados são verdadeiros eventos sociais. É muito comum encontrar famílias, casais ou amigos que se reúnem para ver as series, como fosse um passeio ou uma sessão de cinema.

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Família se reúne para assistir conteúdo via streaming na Netflix

É claro que, se o público se identifica tanto com os conteúdos, eles trazem rentabilidade para as desenvolvedoras. Isso torna os seriados sustentáveis, ou seja, permite que eles sobrevivam sozinhos, perdurando por muitas temporadas como Os Simpsons (30) ou como Supernatural (14). Além disso, a lucratividade instiga a criação de novas séries. Basicamente o sucesso na indústria dos “filmes por episódio” é garantida, assim como uma receita de bolo de família.

BÔNUS

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Além dos lucros com os tv shows e seus produtos licenciados, o mercado de junk food também se beneficia com a audiência. Afinal de contas, quem nunca fez uma “sessão gordice” para assistir à uma série?

Wolverine nas telonas – A evolução de Hugh Jackman

O personagem mais querido dos X-men é interpretado há 17 anos pelo mesmo homem: Hugh Jackman. Ao longo dos 09 filmes na pele do personagem, o ator australiano mudou muito. Hoje, com quase 50 anos, ele se despede do mutante com o anúncio de “Logan”, sua última interpretação para Wolverine nas telonas. Sabemos que ele deixará saudades, e por isso vamos conferir alguns dos principais looks do Wolverine nas telonas.

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Em sua primeira aparição, em  “X-men – O Filme”, de 2000, Hugh Jackman interpretou um Wolverine jovem, sem tantos pelos pelo corpo, e não tão violento quanto o público desejava.

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Em “X-men Origins: Wolverine”, de 2009, ao passo que história de Logan é revelada,  vemos um personagem mais forte fisicamente, porém sofrido e melancólico.

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Em 2013, interpretando o mutante no filme “Wolverine – Imortal”, Hugh se mostrou mais velho, mais forte e mais violento e animalesco do que nunca. Essa mesma pose se manteve no filme “X-men – Dias de Um Futuro Esquecido”, de 2014.

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O último filme, intitulado somente “Logan”, seguirá o estilo das HQ’s “Old Man Logan”. No trailer, Jackman representa um Wolverine bem mais velho, cansado e descrente.

Dá pra perceber que Hugh Jackman envelheceu junto com o Wolverine, e que foi se incorporando cada vez mais ao papel. Sua atuação ficou cada vez mais compatível com o mutante das histórias em quadrinhos, mas muitos fatores fizeram ele se aposentar, inclusive sua esposa, Debora-Lee Furness, que já declarou publicamente não aprovar as filmagens com garras de adamantium. Além disso, lentamente todo o elenco do X-men vem sendo substituído por uma nova geração de atores, liderados por James Mcavoy (Professor X) e Michael Fassbender (Magneto).

E você, também vai sentir saudade do Hugh Jackman como Wolverine?

 

 

Nintendo Switch – O futuro chegou

Nas últimas semanas, o mundo geek ficou surpreso e animado com a divulgação do novo console da Nintendo. O aparelho, que até o momento estava sendo chamado por seu codinome “NX”, agora ganhou o nome oficial de “Nintendo Switch”, e em seu primeiro trailer já mostrou que o futuro bate à nossa porta.
Conhecida por inovar a cada lançamento, desta vez a Big N apostou na sucessão de dois videogames ao mesmo tempo. O Switch pretende ao mesmo tempo substituir o Wii U (console de mesa), e também o Nintendo 3DS (portátil). O novo produto é modular e híbrido, e tem lançamento previsto para 2017. Os games poderão ser exibidos num televisor ou na tela portátil, como um tablet. Na TV o funcionamento é normal, porém para utilizar em modo portátil, é necessário encaixar as laterais do controle na tela, que fica guardada dentro do aparelho. Também haverá opção de joysticks convencionais e de movimento, como os vistos desde o Nintendo Wii.

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Nintendo Switch

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Os diferentes tipos de utilização do Switch permitem muito mais do que os videogames antecessores à ele. Por exemplo, você está jogando em sua casa, e de repente precisa sair. Isso não é mais motivo para que cesse a jogatina, pois bastará desencaixar a tela do módulo principal e continuar o gameplay, independente de onde seja.

 

— Assista ao trailer oficial do Nintendo Switch

É inegável que mais uma vez a Nintendo abre as portas do futuro, assim como fizeram com os movimentos do Wii, em 2005, e também com a tela do controle do Wii U, em 2012. Mesmo assim, o anúncio do Switch deixou algumas dúvidas.

· No trailer inicial, foram mostrados games de peso como Mario, Skyrim e The Legend Of Zelda. Será que desta vez veremos grandes títulos de third parties sendo lançados?
· Os games serão lançados em cartuchos, parecidos com os games do 3DS. Será que o tamanho para alocação destes cards é suficiente para jogos tão pesados?
· Haverá retrocompatibilidade com os games antigos, do GameCube, Wii, WiiU, DS e 3DS?
· O universo dos clássicos bonecos interativos “Mii’s” estarão disponíveis?
· O aparelho tem a premissa de levar a jogatina da televisão para o tablet. Como será a configuração de hardware do Switch? Será que ele acompanha as modernidades vistas nos últimos modelos do Xbox One e PS4?
· Será que esta tela portátil vai ter uma bateria que aguente por várias horas de jogo?
· No final das contas, o aparelho será uma central multimídia ou o foco serão realmente os games?
· Tendo em vista o sucesso de pré-vendas do “Super Mario Run”, para o IOS, seria o Switch uma tentativa de levar os consumidores da Nintendo para o mercado Mobile?
Muitas dessas perguntas serão respondidas em breve, mas por hora nos resta aguardar e imaginar as inúmeras possibilidades que o Switch traz ao mercado dos games. Disponibilizando um aparelho híbrido, a Nintendo pode dar início a uma nova tendência. Talvez nos próximos anos vejamos Playstation’s e Xbox disponíveis em versões modulares também. Se o preço do novo console for competitivo, ele pode ser responsável por uma diminuição nas vendas de tablets, por exemplo. De um jeito ou de outro, acredito que a nova aposta da gigante japonesa vai fazer sucesso.

 

Evolução do Armazenamento Móvel

Você está na faculdade, e precisa levar aquele arquivo para imprimir na copiadora. Esqueceu de enviar um e-mail, mas está carregando o documento num pen drive. Sorte a sua, porque há alguns anos atrás, a coisa era complicada!

As mídias de armazenamento móvel são utilizadas há décadas, mas nem sempre foram tão acessíveis, tampouco tinham grandes alocações de espaço.

Confira abaixo uma linha do tempo do armazenamento móvel:

DISQUETES

De acordo com a Wikipedia, o disquete ou floppy disk  é “um disco de armazenamento magnético fino e flexível, selado por um plástico retangular, forrado com tecido que remove as partículas de poeira”. Esses dispositivos foram utilizados por muitos anos, e muitos softwares eram divididos em mais de um disquete.

DISQUETES 8,5″

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Os primeiros formatos para armazenamento móvel, foram desenvolvidos na década de 1970, e possuíam capacidade de armazenamento entre 80kb e 1,20mb.

DISQUETES 3,5″

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Desenvolvidos no final da década de 80, estes disquetes tinham capacidade de armazenamento para até 5,76MB, e foram amplamente utilizados até o início dos anos 2000. A versão mais comum era a de 1,44MB.

 

CD

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Formato extremamente popular, foi responsável por popularizar a capacidade de armazenamento. Com custo relativamente baixo, o tão utilizado CD é a sigla para Compact Disk.  Segundo a Wikipedia, o CD “é um disco ótico digital de armazenamento de dados […] e possui a capacidade de armazenar até 80 minutos de áudio não-comprimido, ou 700MB de dados. […] O diâmetro de um CD tradicional é de 120 milímetros, mas também existe a versão reduzida com 80 milímetros.”

DVD

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Com visual igual ao do CD, foi criado em 1995 para ser seu sucessor. Muito utilizado para a reprodução de vídeos, maximizou a capacidade de armazenamento. DVD é a sigla para “Digital Video Disc”. Eles podem ser regraváveis ou não, e sua capacidade vai de 4,7Gb à 15,8GB. De acordo com a Wikipedia, “é um formato digital para arquivar ou guardar dados, som e voz, tendo uma maior capacidade de armazenamento que o CD, devido a uma tecnologia óptica superior, além de padrões melhorados de compressão de dados”

 

CARTÃO DE MEMÓRIA

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Desenvolvidos no início da década de 2000, eram muito utilizados em câmeras fotográficas.  Segundo a Wikipedia, cartão de memória é um dispositivo de armazenamento de dados com memória flash em  aparelhos eletrônicos. Podem ser regravados várias vezes, não necessitam de eletricidade para manter os dados armazenados e são portáteis”.

Existem vários tipos de cartões de memória, porém destacam-se os Memory Cards, utilizados nos videogames antigos, os Memory Sticks, utilizados em câmeras fotográficas, e os famosos cartões SD e Micro-SD, amplamente utilizados no mercado mobile.

 

 

PEN DRIVE

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Os pen-drives foram idealizados no ano 2000. A Wikipedia define o Pen drive como “um dispositivo de memória  flash. […] Sua conexão se dá a partir de uma porta USB de um computador ou outro equipamento com uma entrada USB.”. Existem muitos modelos de pen drive, e hoje em dia, no Brasil, os mais comuns são os da SanDisk, de 8, 16, 32 e 64GB, porém a capacidade de armazenamento pode chegar à 1TB.

BÔNUS: HD EXTERNO

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HDs externos são a novidade mais recente do mercado, e podem ser uma boa opção para quem precisa transportar muitos arquivos. Existem opções domésticas com custo moderado que vão até 3TB.

Apps – usuários ou reféns?

Quantos aplicativos você tem instalado em seu celular? Com certeza são inúmeros ícones em sua área de trabalho.

Numa era de muitos aplicativos mobile, certamente são comuns muitos casos como esse. Era sexta à noite, e um grupo de amigos decidia o que fazer.

Rodolfo foi o primeiro à sugerir:

— Vamos pedir uma pizza?

E ao fazer isso, abriu um aplicativo no celular.

Carlos não gostou muito da sugestão, e então disse:

— Pizza de novo? Ah não… Vamos ao cinema desta vez?

E com dois toques na tela, seus dedos abriram um outro aplicativo.

Angélica ficou animada e quase gritou:

— Já que vamos ao shopping, quero ver o preço daquela bolsa!

E rapidamente a tela se acendeu num outro app.

Fugindo do assunto, Melissa seu smartphone no meio da roda de amigos:

– Vocês viram a foto da do intercâmbio?

A reação de todos foi imediata,expressada quase em uníssono:

— Nossa, essa foto lembrou aquela música!

E João prontamente ligou um aplicativo que tocou a canção.

Passaram algum tempo assim, tirando lembranças e referências de seus celulares. Mas, em determinado momento, Rodolfo abriu uma de suas redes sociais, e descobriu uma boate que dava descontos para quem adquirisse os ingressos in-app.

Chegando lá, os cinco amigos decidiram tomar alguns drinques, e para isso bastava pedir ao bartender e enconstar as pulseiras magnéticas no balcão. Assim, as bebidas eram adicionadas em sua conta, e o extrato estava disponível em tempo real, no aplicativo do celular.

Enquanto isso acontecia, eu estava sentado num banco do outro lado do bar, sozinho, bebendo uma boa cerveja. Olhava para minha própria pulseira, e refletia o quão refém dos apps nos tornamos. Os usamos para tudo, e são tantos, que qualquer dia precisarmos de um aplicativo gerenciador de aplicativos.

Alguma piada fez os cinco amigos rirem. À medida em que gargalhavam, eu também me divertia, imaginando Deus gerenciando a vida humana através de um app divino, instalado em seu IGod 6S. O nome da aplicação poderia ser DivinApp – o gerenciador de criações.

Talvez eu tivesse razão, filosofando sobre como somos (e sempre fomos) controlados pela tecnologia. Ou talvez a cerveja estivesse começando a fazer efeito. De qualquer forma, fica a dica para as desenvolvedoras de software.

Jogatina em mundo aberto

Aposto que quando você leu “mundo aberto” no título, pensou em algum game da série Grand Theft Auto (GTA), não é mesmo?
Pode-se dizer que a franquia GTA é responsável pela popularização deste tipo de jogabilidade. Desde os primeiros games apresenta um espaço onde o personagem pode circular livremente, escolhendo suas próprias ações.

QUADRO EVOLUÇÃO GTA

Nos dois primeiros jogos, a câmera era isométrica. A vista de cima era algo comum na época, mas a liberdade e violência foram muito marcantes. Apesar de terem sido proibidos em vários países, esses games representam o início de uma revolução.

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Grand Theft Auto, 1997

A partir da terceira versão, os jogos da série GTA passaram a ter o ambiente totalmente modelado em 3D, e com isso a imersão do gameplay ficou ainda maior. Agora, era possível “imitar a realidade”, e ficar brincando pelo mapa era até mais divertido do que concluir as missões.

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Grand Theft Auto 3, 2001

 

Depois de muitos títulos lançados, o mais recente e interativo é o GTA V, onde o jogador dispõe também da visão em primeira pessoa e um modo online para se divertir. As possibilidades aumentaram, e o mapa também.

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Grand Theft Auto V, 2013

Seguindos os passos de GTA, muitas outras produções similares surgiram. A própria desenvolvedora, Rockstar, publicou títulos de open world em outros cenários, como o velho oeste, no game “Red Dead Redemption”, e a década de 50 em “L.A Noire”.
Enquanto muitos games de mundo aberto tem suas características próprias, também existem jogos que tentam copiar GTA, como é o caso de Saints Row. Os primeiros títulos desta quadrilogia foram uma tentativa de incorporar o melhor de Grand Theft Auto em outro universo, mas a partir do 3º game, a equipe de produção encontrou sua própria identidade no humor negro e escárnio.

 

Mas o que se pode fazer num jogo desse tipo? Além de correr, pular e usar armas de fogo, um dos principais pontos da jogatina em mundo aberto é a liberdade de ir e vir. Compre ou roube um carro, vá para onde quiser e faça o que bem entender. Atropele e bata em cidadãos comuns, roube um banco ou então tente respeitar o limite de velocidade. A escolha é sua! 🙂
Com o passar dos anos, o alto sucesso agregado à categoria fez com que ela se tornasse uma tendência no mercado dos videogames, e lentamente os mais diversos tipos de jogos começaram a implementar sistemas de mundo aberto.
Uma das grandes dificuldades do conceito open world é a falta de coisas à se fazer no jogo. Por isso, estimular o jogador a rodar todo o mapa é uma tarefa realmente complicada. A solução para tais problemas foi encontrada nos conceitos de RPG (Role Playing Game). A introdução de quests e itens escondidos foi uma grande sacada, estimulando o jogador a completar certos objetivos para passar de nível, destravando novas habilidades e conquistando novos itens. Mesmo que repetitivas, as missões oferecem recompensas in game, que fazem com que os players passem mais tempo jogando.
Assim, quase todos os títulos AAA passaram a ter seu próprio mundo aberto. Confira abaixo algumas categorias games que seguiram a tendência open world:
CORRIDA
NEED FOR SPEED – A partir do título “Need For Speed – Underground 2”, a franquia nunca mais deixou o mundo aberto, que passou a ser uma característica fundamental de alavancamento de vendas. Seus games são conhecidos como o “GTA” dos carros.

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Need For Speed Most Wanted, 2012

RPG
THE ELDER SCROLLS – A liberdade sempre foi ponto forte nos games de RPG, porém depois do game “The Elder Scrolls – Skyrim”, o nível de aprofundamento no conceito de open world foi muito aprimorado. Todo o universo do jogo tem vida!

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The Elder Scrolls V – Skyrim, 2011

AVENTURA
BATMAN ARKHAM SERIES – Os jogos da série Arkham, do Batman, mesclam o melhor dos games de aventura com um excelente sistema de combate, mundo aberto e elementos de RPG.

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Batman Arkham City, 2011

E você? Já jogou algum game de mundo aberto? Qual é o seu preferido?

Stranger Things: o passado é agora!

Original da Netflix, a série “Stranger Things”, se passa em 1983, e vem mexendo com a cabeça de muita gente. A produção tem sido considerada uma cria de Stephen King e Steven Spielberg, já que seu conteúdo apresenta muito no universo de ambos. Abaixo você vai entender um pouco mais sobre enredo do seriado. Desvendará o mistério por trás do frisson causado à cada episódio, descobrirá algumas das referências e perceberá que a série faz sucesso em várias gerações. – Atenção! Este artigo contém spoilers.

 RESENHA

O piloto é extremamente instigante. Logo no início, um cientista está fugindo num laboratório, e é puxado para cima num elevador. Sem maiores informações, a cena é cortada para quatro garotos jogando Dungeons & Dragons. Os quatro meninos são Mike, Dustin, Lucas e Will, personagens-chave no enredo. Ao final da partida, os garotos se separam, cada um para seu lar. No caminho, Will Bayers cai de bicicleta, e nota estar sendo seguido. Correndo, chega até sua casa, e busca uma arma para atingir seu agressor. Após carregar a escopeta, uma luz acende sobre ele, e quando a câmera se afasta, Will não está mais lá.

Os próximos capítulos mostram a busca pelo menino. Sua mãe, Joyce, vai procurar Hopper, o delegado da cidade. Ele promete acha-lo, e promove incansáveis buscas nos dias que se seguem. Paralelo à isso, surge, perdida pela cidade, uma menina de silhueta magra e cabelos raspados. Quase não fala, não se lembra de muita coisa, e tem uma tatuagem com o número onze no braço. Ela cruza a vida dos garotos, que buscavam encontrar Will na floresta.

Vivendo escondida no porão de Mike, a menina, cujo nome se tornou “Onze”, começa a ter lembranças do passado e exibe dons sobrenaturais, como levitação e controle de objetos com a mente. Ao passo que isso acontece, Barbara, uma amiga da irmã de Mike, também some. As luzes piscam, e quando voltam à funcionar, a adolescente já não estava mais sentada lá.

O sumiço de Barb, como era chamada pelos amigos, representa o segundo sumiço da cidade. A relação dos incidentes com as luzes é percebida por Joyce, que passa a se comunicar com seu filho Will através de luzes de natal. Ela é taxada como louca, e as lembranças de Onze revelam existir uma agência secreta do governo instalada na floresta local. Lá, eles realizam testes com crianças, e tem uma conexão com uma realidade alternativa, fria, escura, e que é o lar de um monstro. Estes flashes permitem uma noção maior dos poderes da menina e também evidenciam que a paranoia de Joyce Bayers é real.

Passado algum tempo, o corpo de Will é encontrado, e é hora de enterrá-lo. O delegado Hopper confirma as especulações de Joyce, e descobre que o corpo é falso. A partir deste momento, ele decide investigar o governo por conta própria. Mike, Dustin e Lucas também não desistem, e com a ajuda de Onze, afirmam haver uma realidade alternativa, e a chamam de “Mundo Invertido”. Will estaria preso nesta realidade, à apenas um passo das garras do monstro, que foi apelidado de “Demogorgon”, uma criatura do universo de D&D.

Jonathan, irmão mais velho de Will, se une à Nancy (irmã de Mike), e ambos passam a acreditar nas teorias acerca do “Mundo Invertido”. Depois de muitos acontecimentos, a presença de Onze chega aos olhos do governo, e logo as crianças da série se tornam fugitivas oficiais. As lembranças e poderes da menina ficam mais fortes, e as experiências do governo mais claras. Neste ponto as principais personagens se juntam num plano.

Um portal para a outra dimensão é aberto pelos garotos. Nele, Onze se conecta com a realidade alternativa, e descobre Barbara morta e Will vivo. Joyce e Hopper partem em direção à unidade governamental, para entrarem no “Mundo Invertido” e resgatarem o menino. Jonathan e Nancy decidem comprovar a existência do monstro, e montam armadilhas para atraí-lo ao mundo real.

A mãe de Will e o delegado são surpreendidos pela segurança. Hopper abre uma negociação: caso permitissem que ele entrasse no “Mundo Invertido”, ele daria a localização de Onze, que era a cobaia principal do governo. Assim foi feito. Os dois, acharam o menino perdido, e enquanto isso acontecia, “Demogorgon” foi atraído para o mundo real, e virou pó com os poderes de Onze, que sumiu junto com o monstro.

Um mês após o retorno do menino Bayers, ele cospe larvas vindas da outra realidade, e tem visões do local onde esteve. Onze continua sumida, e Hopper é mostrado deixando comida na floresta e entrando num carro do governo. O final da primeira temporada de “Stranger Things” é subjetivo e abre portas para múltiplas teorias e interpretações.

EXPLANAÇÕES

Dados os spoilers, podemos buscar entender alguns pontos. Em primeiro lugar, é necessário dizer que a produção da série foi brilhante em escolher a década de 80 para a história. Como o enredo é recheado de referências, é nostalgia pura para aqueles que estão na faixa dos quarenta anos. Por outro lado, como o seriado rebusca conceitos que se perderam com o tempo, consegue chamar a atenção de gerações mais novas também.

Dentre as referências estão vários filmes antigos, destacando-se como mais óbvio o“ET”, seja nas cenas onde os telefones queimam ou na fuga dos garotos com as bicicletas. Muitos conceitos foram emprestados de filmes e séries da década de 80, e especula-se até que os policiais tenham sido inspirados na equipe da delegacia de Springfield, dos Simpsons. Além das alusões à outras produções, o elenco também traz grandes estrelas da década, como a Wynona Ryder (Joyce Bayers).

Para os nerds, a série é um deleite. Além de ter a temática dos anos 80 retratada muito fielmente, possui inúmeras referências e ainda é baseada em conceitos de RPG de Mesa. Para descobrir o que seria o “Mundo Invertido”, por exemplo, as crianças se debruçam sobre o livro de regras do D&D. Isso sem mencionar às referências à locais do jogo, como a Floresta das Sombras, e também as criaturas e partidas que aparecem durante os episódios.

Na maioria das teorias disponíveis na internet, a Onze é tida como o pivô de tudo. Algumas apontam que ela abriu o portal durante as sessões de contato com o monstro, dentro da imensidão negra em que era inserida pelos cientistas do governo. Outras definem que ela se transformará no monstro, e ainda está numa fase inicial de sua transição. O principal ponto de apoio deste pensamento é que, no Dungeons & Dragons, a criatura Demogorgon possui duas cabeças (uma do monstro e outra da Onze).

O organograma abaixo traça uma relação entre as principais personagens, todas mediadas pelo “Mundo Invertido”, o Demogorgon, e consequentemente, o surgimento da Onze.

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Organograma desenvolvido por Heitor Herruso

 

Como não existem muitas explicações disponíveis, muitos mistérios tem intrigado os fãs da série. O “Mundo Invertido”, por exemplo, é uma cópia fiel do mundo normal, ou só existe na área em que está localizada a cidade? Existe mais de um Demogorgon? Porque o sangue atrai a criatura? Qual é o interesse do governo nisso? Os produtores, “Duffer Brothers”, já afirmaram que possuem um dossiê com mais de 20 páginas acerca das peculiaridades de “Stranger Things”.

Apesar de tudo indicar que a próxima temporada siga a mesma história, existe uma remota possibilidade de se alterarem as personagens e o enredo, como nas clássicas séries de terror, que à cada episódio contavam um caso diferente. Por enquanto, o que nos resta é, além de especular sobre as inúmeras possibilidades, esperar o que a Netflix está preparando. E, como canta Zé da Viola em Toy Story, “[…] eram coisas meio estranhas, estranhas demais para mim […]”.

 

Fonte: à Nerdcast 533 – Stranger Things: o sucesso do passado https://jovemnerd.com.br/nerdcast/stranger-things-o-sucesso-do-passado/